segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Porque Deus escolheu Belém do Pará?

A Assembléia de Deus no Brasil
 Porque Deus escolheu Belém do Pará?
                 Vários estudiosos tem se perguntado por que não escolheu Rio de Janeiro, então capital do Brasil, São Paulo, Recife, ou outra grande capital daquela época? Conforme estudo feito pelo pastor Jedilson Rodrigues, diretor do Seminário Bíblico, uma das razões que, na sua vontade, Deus escolheu este Estado para o berço da Assembléia de Deus foi:  
1. Porque Belém, (Bethléhem) em hebraico (língua em que foi escrita o Antigo Testamento), significa Casa de Pão; e 
2. Pará, (Para) em grego (língua em que foi escrito o Novo Testamento) significado ao lado de; paralelo a; a margem de. 
                Analisando melhor o assunto veremos que de Belém do Pará saiu a chama pentecostal (pão) para esta grande Nação. Deus tem seus planos traçados desde a eternidade. Passados 75 anos esta Igreja continua UMA como no princípio, alimentando esta Nação, não somente com o pão espiritual mas com o exemplo e dedicação visando, única e axclusivamente o engrandecimento do Reino de Deus na terra. Pastor Jedilson Rodrigues.
 Pastores de História, desde sua fundação: 
1. Gunnar Vingren - 1911 - 1924
2. Samuel Nystron - 1924 - 1930
3. Nels Nelson - 1930 - 1950
4. Franscico. Pereira do Nascimento - l950 - l959
5. Jose Pereira de Menezes - I959 - 1961
6. Alcebiades Pereira de Vasconcelos - l96l - 1968
 O Início
                 Em 19 de novembro de 1910 chegavam à Belém do Pará, procedentes de Chicago (EUA), os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. Ambos batistas, porém, batizados com o Espírito Santo, no grande avivamento pentecostal derramado no início deste século nos Estados Unidos. Vingren era candidato ao campo missionário de sua denominação na China, mas, após o batismo com Espírito Santo, sentiu não ser vontade de Deus. Buscando conhecê-la melhor, Deus revelou a ele e ao seu companheiro Daniel Berg, através de uma profecia na casa do irmão Adolfo Uldim, que os queria no Pará.
                Nessa profecia, o Senhor informou que seria um povo de costumes diferentes, comidas simples, mas que, entretanto, havia uma grande obra para realizar no meio deste povo - glória a Deus. Após a oração, já que ninguém sabia onde era o "PARÁ", foram a uma livraria e consultando um atlas viram que Pará era um Estado do Norte do Brasil e BeIém, sua capital. Daí, em lances decisivos e até impossiveis para os homens, o Senhor providenciou os meios para que chegassem até aqui. Quando desembarcaram em Belém, numa tarde ensolarada, ninguém os estava esperando, não eram enviados por nenhuma missão.
                Eram encomendados pelo Espírito Santo. Caminharam pela então avenida 15 de Agosto, hoje Presidente Vargas, até a praça da República e alí sentaram em um dos seus primeiros bancos aguardando orientação divina. Não custou Adriano Nobre, que era crente presbiteriano e que falava inglês (foi o primeiro professor de Gunnar e Daniel), o qual os encaminhou até a Igreja Batista, situada na rua João Balbi, 406 (hoje demolida), onde ficaram hospedados no porão do prédio, por algum tempo. Era o primeiro contacto com a terra para a qual tinham sido enviados. Nada tinha faltado até aquele momento. Deus continuava fiel.
 Os Primeiros Crentes 
                Daniel Berg, forte e robusto, arranjou emprego de fundidor na antiga Port Of Parh (hoje dividida em Cia. Docas do Para e ENASA) e Gunnar Vingren dedicava-se ao estudo do idioma. A noite transmitia a Daniel o que havia aprendido. Assim Daniel trabalhava para o sustento de ambos. Era Deus cuidando de seus filhos. Passado seis meses o irmão Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração. Aproveitou o momento e leu no Novo Testamento alguns versos sobre o Espírito Santo. Foi o suficiente para que se acendesse o desejo do batismo de fogo. A partir dai haviam fervorosas orações na casa da irmã Celina Albuquerque, na rua Siqueira Mendes, 79, Cidade Velha.
                Tanto Vingren como Daniel esperavam que a Igreja Ihes deasem o apoio que almejavam. Pensavam que, como em sua pátria, podoriam continuar batistas batizados com o Espírito Santo. Porém, poucos Ihe deram apoio. Apesar disso, Vingren continuava amoroso e uma de suas particularidades era orar pelos enfermos. Aqueles que aceitavam a doutrina pentecostal tornavam ir a reuniões de oração mais fervorosas, na casa da irmã Celina. Assim, na noite de 7 de junho de 1911 houve mais uma abençoada reunião. A maioria foi embora quando terminou o culto, porem Celina Albuquerque e outra irmã continuaram pela noite adentro buscando o batismo. Precisamente a 1 hora da manhã, ao raiar o dia 08 de junho a irmã Celina foi batizada com o Espírito Santo, falando em novas línguas, e isto por duas horas seguidas, conforme depoimento de Vingren em seu diário: "A primeira operação do batismo com o Espírito Santo feita pelo Senhor Jesus em terras brasileiras." Era então o dia 08 de junho de 1911.
                Esse acontecimento deu margem a expulsão de todos os simpatizantes da doutrina pentecostal da Igreja Batista. O irmão Antonio Mendes Garcia, narra o que aconteceu na ocasião: "Um parente de Adriano Nobre (Raimundo Nobre) e outros irmãos resolveram fazer uma reunião. Nessa ocasião o irmão que tomou a direito, disse: Essa nossa reunião tem por fin saber quem pertence a essa nova seita. Os irmãos ficaram espantados. Alguns quiseram falar, mas não tiveram consentimento do dirigente, quw continuou. Quem faz parte desta seita se manifeste: diversos irmãos se Ievantaram. Então ele disse: Proponho que sejam cortados da Igreja; Alguém exclamou: Apoiado. Com isto fizeram oração e foi encerrada a sessão. Isto ocorreu no dia 13. Aos expulsos juntaram-se outros que não haviam comparecido ao templo, de sorte que 19 crentes resolveram organizar-se em igreja regular, que eram os seguintes por seus nomes: Jose Placido da Costa (Superintendente da Igreja Batista) Piedade da Costa, Henrique Albuquerque, Celina Albuquerque. Maria de Nazaré, Manuel Maria Rodrigues, Jerusa Dias Rodrigues, Jose Batista de Carvalho, Maria Jose Batista de Carvalho, Antonio Mendes Garcia, Manuel Dias Rodrigues, Emilia Dias Rodrigues, Joaquim Silva, Benvinda Silva, Ana Silva, Tereza Silva de Jesus, Isabel e João Domingues."gues."
 Estrutura da Igreja
 A Organização das Assembléias de Deus
                 Com um número reduzido de membros estavam lançadas as bases do Movimento e as raizes se estenderiam por todo o solo brasiieiro com a denominação de Assembléia de Deus. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem a casa da irmã Celina, os irmãos resolveram passar a se congregar alí, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos tres meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido. Daniel Berg pouco falava por ainda estar atrasado no aprendizado da língua. Disso tudo surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 191I, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores. O termo Assembléia de Deus dado a denominação não tem uma origem definida entre nós. entretanto, sugere-se estar ligado as Igrejas que na América do Norte professam a mesma doutrina e recebem a designação de Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Sobre a questão e aceitável o seguinte testemunho do irmão Manoel Rodrigues. "Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que se tocou neste assunto. Tínhamos saído de um culto na Vila Coroa.
                Estávamos na parada do bonde Bemal do Couto, canto com a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingrem perguntou-nos que nome deveria dar-se a Igreja, explicando que na América do Norte usavam o termo Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos os presentes concordaram em que deveria ser Assembléia de Deus. Em 11 de Janeiro de 1968 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica. com o nome de Assembléia de Deus.
                Desde sua fundação esta Igreja teve os seguintes pastores: I - Gunnar Vingren - 1911l - 1924 Organizada, a igreja aclamou seu primeiro pastor na pessoa de Gunnar Vingren que permaneceu atá 1924, quando transferiu-se para o Rio de Janeiro. então capital do Brasil. Como auxiliar direto, Daniel Berg ocupava-se da evangelização. Este servo de Deus evangelizou Belém de casa em casa. Também na antiga Estrada de Ferro de Bragança fez o mesmo trabalho. Quase 300 Km de Bélem a Bragança e ele fez a pé esta grande caminhada, levando a preciosa semente de casa em casa, em todas as cidades vilas, povoados e aglomerados, além das casas isoladas. Onde quer tivesse um morador, Daniel Berg deixou uma palavra de salvação e uma porção bíblica - QUEM ESTÁ DISPOSTO A FAZER ISTO HOJE? Também levou a mensagem inflamada do pentecostes a região das ilhas estabelecendo igrejas em vários locais do Marajó. Outros auxiliares foram Adriano Nobre, Bruno Skolimowisk (O PRIMEIRO ESTRANGEIRO A SER CONSAGRADO PASTOR) Samuel Nystron, Nels Nelson, Almeida Sobrinho (primeiro editor pentecostal) que editou dois números de A VOZ DA VERDADE. Cada crente era um missionário. Novos convertidos transformavam-se em emhaixadores do Rei. Gunnar Vingren os instruia e incentivava que levassem a Mensagem Poderosa. Já em 1913 havia obreiros vocacionados, surgindo os primeirns pastores nas pessoas de Absalão Piano e Izidoro Filho, Crispiano Mwlo (1915), Adriano Nobre e tantos outros. Ainda em 1913 o irmão José de Matos foi levar a mensagem pentecostal à Portugal, tornando-se o primeiro missionário do Brasil no exterior.
                No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico. A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte. Os participantes desse reavivamento ficaram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecoste, no início da Igreja Primitiva (Atos 2). Assim eles foram chamados de "pentecostais". Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em línguas quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos 2).
                Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo expulsos da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.
                Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.
 
 Porque Deus escolheu Belém do Pará?
                 Vários estudiosos tem se perguntado por que não escolheu Rio de Janeiro, então capital do Brasil, São Paulo, Recife, ou outra grande capital daquela época? Conforme estudo feito pelo pastor Jedilson Rodrigues, diretor do Seminário Bíblico, uma das razões que, na sua vontade, Deus escolheu este Estado para o berço da Assembléia de Deus foi:  
1. Porque Belém, (Bethléhem) em hebraico (língua em que foi escrita o Antigo Testamento), significa Casa de Pão; e 
2. Pará, (Para) em grego (língua em que foi escrito o Novo Testamento) significado ao lado de; paralelo a; a margem de. 
                Analisando melhor o assunto veremos que de Belém do Pará saiu a chama pentecostal (pão) para esta grande Nação. Deus tem seus planos traçados desde a eternidade. Passados 75 anos esta Igreja continua UMA como no princípio, alimentando esta Nação, não somente com o pão espiritual mas com o exemplo e dedicação visando, única e axclusivamente o engrandecimento do Reino de Deus na terra. Pastor Jedilson Rodrigues.
 Pastores de História, desde sua fundação: 
1. Gunnar Vingren - 1911 - 1924
2. Samuel Nystron - 1924 - 1930
3. Nels Nelson - 1930 - 1950
4. Franscico. Pereira do Nascimento - l950 - l959
5. Jose Pereira de Menezes - I959 - 1961
6. Alcebiades Pereira de Vasconcelos - l96l - 1968
 O Início
                 Em 19 de novembro de 1910 chegavam à Belém do Pará, procedentes de Chicago (EUA), os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. Ambos batistas, porém, batizados com o Espírito Santo, no grande avivamento pentecostal derramado no início deste século nos Estados Unidos. Vingren era candidato ao campo missionário de sua denominação na China, mas, após o batismo com Espírito Santo, sentiu não ser vontade de Deus. Buscando conhecê-la melhor, Deus revelou a ele e ao seu companheiro Daniel Berg, através de uma profecia na casa do irmão Adolfo Uldim, que os queria no Pará.
                Nessa profecia, o Senhor informou que seria um povo de costumes diferentes, comidas simples, mas que, entretanto, havia uma grande obra para realizar no meio deste povo - glória a Deus. Após a oração, já que ninguém sabia onde era o "PARÁ", foram a uma livraria e consultando um atlas viram que Pará era um Estado do Norte do Brasil e BeIém, sua capital. Daí, em lances decisivos e até impossiveis para os homens, o Senhor providenciou os meios para que chegassem até aqui. Quando desembarcaram em Belém, numa tarde ensolarada, ninguém os estava esperando, não eram enviados por nenhuma missão.
                Eram encomendados pelo Espírito Santo. Caminharam pela então avenida 15 de Agosto, hoje Presidente Vargas, até a praça da República e alí sentaram em um dos seus primeiros bancos aguardando orientação divina. Não custou Adriano Nobre, que era crente presbiteriano e que falava inglês (foi o primeiro professor de Gunnar e Daniel), o qual os encaminhou até a Igreja Batista, situada na rua João Balbi, 406 (hoje demolida), onde ficaram hospedados no porão do prédio, por algum tempo. Era o primeiro contacto com a terra para a qual tinham sido enviados. Nada tinha faltado até aquele momento. Deus continuava fiel.
 Os Primeiros Crentes 
                Daniel Berg, forte e robusto, arranjou emprego de fundidor na antiga Port Of Parh (hoje dividida em Cia. Docas do Para e ENASA) e Gunnar Vingren dedicava-se ao estudo do idioma. A noite transmitia a Daniel o que havia aprendido. Assim Daniel trabalhava para o sustento de ambos. Era Deus cuidando de seus filhos. Passado seis meses o irmão Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração. Aproveitou o momento e leu no Novo Testamento alguns versos sobre o Espírito Santo. Foi o suficiente para que se acendesse o desejo do batismo de fogo. A partir dai haviam fervorosas orações na casa da irmã Celina Albuquerque, na rua Siqueira Mendes, 79, Cidade Velha.
                Tanto Vingren como Daniel esperavam que a Igreja Ihes deasem o apoio que almejavam. Pensavam que, como em sua pátria, podoriam continuar batistas batizados com o Espírito Santo. Porém, poucos Ihe deram apoio. Apesar disso, Vingren continuava amoroso e uma de suas particularidades era orar pelos enfermos. Aqueles que aceitavam a doutrina pentecostal tornavam ir a reuniões de oração mais fervorosas, na casa da irmã Celina. Assim, na noite de 7 de junho de 1911 houve mais uma abençoada reunião. A maioria foi embora quando terminou o culto, porem Celina Albuquerque e outra irmã continuaram pela noite adentro buscando o batismo. Precisamente a 1 hora da manhã, ao raiar o dia 08 de junho a irmã Celina foi batizada com o Espírito Santo, falando em novas línguas, e isto por duas horas seguidas, conforme depoimento de Vingren em seu diário: "A primeira operação do batismo com o Espírito Santo feita pelo Senhor Jesus em terras brasileiras." Era então o dia 08 de junho de 1911.
                Esse acontecimento deu margem a expulsão de todos os simpatizantes da doutrina pentecostal da Igreja Batista. O irmão Antonio Mendes Garcia, narra o que aconteceu na ocasião: "Um parente de Adriano Nobre (Raimundo Nobre) e outros irmãos resolveram fazer uma reunião. Nessa ocasião o irmão que tomou a direito, disse: Essa nossa reunião tem por fin saber quem pertence a essa nova seita. Os irmãos ficaram espantados. Alguns quiseram falar, mas não tiveram consentimento do dirigente, quw continuou. Quem faz parte desta seita se manifeste: diversos irmãos se Ievantaram. Então ele disse: Proponho que sejam cortados da Igreja; Alguém exclamou: Apoiado. Com isto fizeram oração e foi encerrada a sessão. Isto ocorreu no dia 13. Aos expulsos juntaram-se outros que não haviam comparecido ao templo, de sorte que 19 crentes resolveram organizar-se em igreja regular, que eram os seguintes por seus nomes: Jose Placido da Costa (Superintendente da Igreja Batista) Piedade da Costa, Henrique Albuquerque, Celina Albuquerque. Maria de Nazaré, Manuel Maria Rodrigues, Jerusa Dias Rodrigues, Jose Batista de Carvalho, Maria Jose Batista de Carvalho, Antonio Mendes Garcia, Manuel Dias Rodrigues, Emilia Dias Rodrigues, Joaquim Silva, Benvinda Silva, Ana Silva, Tereza Silva de Jesus, Isabel e João Domingues."gues."
 Estrutura da Igreja
 A Organização das Assembléias de Deus
                 Com um número reduzido de membros estavam lançadas as bases do Movimento e as raizes se estenderiam por todo o solo brasiieiro com a denominação de Assembléia de Deus. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem a casa da irmã Celina, os irmãos resolveram passar a se congregar alí, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos tres meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido. Daniel Berg pouco falava por ainda estar atrasado no aprendizado da língua. Disso tudo surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 191I, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores. O termo Assembléia de Deus dado a denominação não tem uma origem definida entre nós. entretanto, sugere-se estar ligado as Igrejas que na América do Norte professam a mesma doutrina e recebem a designação de Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Sobre a questão e aceitável o seguinte testemunho do irmão Manoel Rodrigues. "Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que se tocou neste assunto. Tínhamos saído de um culto na Vila Coroa.
                Estávamos na parada do bonde Bemal do Couto, canto com a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingrem perguntou-nos que nome deveria dar-se a Igreja, explicando que na América do Norte usavam o termo Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos os presentes concordaram em que deveria ser Assembléia de Deus. Em 11 de Janeiro de 1968 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica. com o nome de Assembléia de Deus.
                Desde sua fundação esta Igreja teve os seguintes pastores: I - Gunnar Vingren - 1911l - 1924 Organizada, a igreja aclamou seu primeiro pastor na pessoa de Gunnar Vingren que permaneceu atá 1924, quando transferiu-se para o Rio de Janeiro. então capital do Brasil. Como auxiliar direto, Daniel Berg ocupava-se da evangelização. Este servo de Deus evangelizou Belém de casa em casa. Também na antiga Estrada de Ferro de Bragança fez o mesmo trabalho. Quase 300 Km de Bélem a Bragança e ele fez a pé esta grande caminhada, levando a preciosa semente de casa em casa, em todas as cidades vilas, povoados e aglomerados, além das casas isoladas. Onde quer tivesse um morador, Daniel Berg deixou uma palavra de salvação e uma porção bíblica - QUEM ESTÁ DISPOSTO A FAZER ISTO HOJE? Também levou a mensagem inflamada do pentecostes a região das ilhas estabelecendo igrejas em vários locais do Marajó. Outros auxiliares foram Adriano Nobre, Bruno Skolimowisk (O PRIMEIRO ESTRANGEIRO A SER CONSAGRADO PASTOR) Samuel Nystron, Nels Nelson, Almeida Sobrinho (primeiro editor pentecostal) que editou dois números de A VOZ DA VERDADE. Cada crente era um missionário. Novos convertidos transformavam-se em emhaixadores do Rei. Gunnar Vingren os instruia e incentivava que levassem a Mensagem Poderosa. Já em 1913 havia obreiros vocacionados, surgindo os primeirns pastores nas pessoas de Absalão Piano e Izidoro Filho, Crispiano Mwlo (1915), Adriano Nobre e tantos outros. Ainda em 1913 o irmão José de Matos foi levar a mensagem pentecostal à Portugal, tornando-se o primeiro missionário do Brasil no exterior.
                No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico. A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte. Os participantes desse reavivamento ficaram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecoste, no início da Igreja Primitiva (Atos 2). Assim eles foram chamados de "pentecostais". Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em línguas quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos 2).
                Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo expulsos da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.
                Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.
 

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