terça-feira, 31 de agosto de 2010

POR QUE para as MULHERES a MASTURBAÇÃO é mais DIFÍCIL?

A masturbação, até pouco tempo, ela era considerada algo ruim e prejudicial. Hoje, pelo menos para os estudiosos da sexualidade humana, e para as pessoas mais esclarecidas e abertas, ela é uma prática:
§        previsível e esperada na infância, na adolescência, na fase adulta e na terceira idade;
§        é uma forma de meninos e meninas conhecerem o próprio corpo, é uma possibilidade de prática sexual, quer seja individual ou com parceiros;
§        é uma forma de sexo seguro.
Talvez as pessoas (homens e mulheres) que não conseguem sentir prazer com a manipulação dos genitais, sejam pessoas que aprenderam que se masturbar á algo ruim, feio, sujo, pecaminoso. É tudo uma questão de significados negativos, que podem ser revistos e modificados ... para isso que fazemos Educação Sexual.
Para as mulheres, as questões ligadas a sexualidade, sempre foram mais difíceis. Primeiro, porque sempre se difundiu a idéia do sexo associado a impureza e ao pecado. Também foi ensinado para nós, na história e na cultura, que somente a imagem da mulher virtuosa e pura, teria o reconhecimento e o respeito social. Ela deveria ser virgem, dona de casa e praticar o sexo só no casamento e para reprodução. Sob este ponto de vista a masturbação seria inconcebível para as mulheres. Além do fato de que sempre se difundiu uma idéia de que o "homem teria mais necessidade de sexo do que a mulher" (talvez, por isso, que a masturbação é mais comum e esperada entre os meninos). Com isso, o conhecimento do corpo feminino, também, sempre foi negado, escondido, oculto. Lembro que os genitais masculinos são visíveis, fáceis de serem manipulados; enquanto que os genitais femininos, estão escondidos - muitas mulheres adultas tem dificuldades em identificar onde fica o clitóris, a vagina e a uretra.
Penso que as garotas precisam aprender a conhecer seu corpo ... suas sensações, e o prazer decorrente do fato de se tocarem. É fundamental que saibam, através do toque corporal, o que gostam e o que não gostam, para poderem dividir com seus futuros parceiros num relacionamento mais pleno e satisfatório.
 

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