domingo, 22 de agosto de 2010

09/08/2010 16h44 - Atualizado em 13/08/2010 08h44 Meninas entram mais cedo na puberdade nos EUA, diz estudo Garotas começam a se desenvolver já aos 7 anos de idade. Pesquisa foi conduzida por hospital de Cincinnati, em Ohio



Meninas entram mais cedo na puberdade nos EUA, diz estudo

Garotas começam a se desenvolver já aos 7 anos de idade.
Pesquisa foi conduzida por hospital de Cincinnati, em Ohio.

Do G1, em São Paulo
Uma pesquisa realizada pelo Centro Médico Hospitalar para Crianças de Cincinnati, nos Estados Unidos, aponta que meninas daquele país estão iniciando a puberdade cada vez mais cedo, na comparação com duas décadas atrás.
Coordenador do estudo, o médico Frank Biro lembra que o fenômeno representa um risco à saúde das garotas, que poderiam se envolver muito cedo em "situações de risco" ligadas à prática sexual e apresentariam propensão maior ao desenvolvimento de câncer de mama.
Especialistas acreditam que uma das razões para o precoce avanço das garotas à puberdade está no descontrole quanto à obesidade nos Estados Unidos. A gordura armazenada no corpo pode estimular a produção de hormônios.
O estudo utiliza a menarca, primeira menstruação de uma mulher, como marco para definir o começo da puberdade. Com o prolongamento do tempo de exposição a hormônios como estrogênio e progesterona, a possibilidade de surgimento de tumores cresce.
Outro estudo, realizado em 1997, que também já alertava para a puberdade precoce nos Estados Unidos.
Método
A pesquisa usa como base a análise de 1,2 mil garotas entre 6 e 8 anos, de três cidades norte-americanas. As meninas foram submetidas a exame de apalpação dos seios, com o objetivo de detectar tecido das mamas e diferenciá-lo de gorduras na área.
Os resultados mostram que 10,4% das participantes brancas e não hispânicas iniciaram a puberdade aos 7 anos. Garotas negras apresentaram o mesmo fenômeno em 23,4% dos casos e meninas hispânicas, em 14,9%.
Entre as crianças com 8 anos, 18,3% das não hispânicas mostraram sinais da nova fase. Negras entraram na puberdade com 42,9% e hispânicas ficaram com 30,9% na pesquisa.

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