quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Cuidado! Você também pode ser um maçom...

Cuidado! Você também pode ser um maçom...

Está aberta a temporada de caça aos pastores maçons, Illuminati e Bilderbergs
Cuidado! Você também pode ser um maçom...

Como já tenho dito, há vídeos sendo espalhados pelo Brasil, principalmente mediante pirataria, nos quais se menciona um plano maçônico de criar um governo mundial, único, com a participação de pastores evangélicos. Seriam essas acusações verdadeiras ou meras teorias da conspiração? O que existe de verdade e mito em tudo isso?

A maçonaria é uma sociedade secreta; as suas reuniões se dão a portas fechadas, em salões sem janelas, com rituais cheios de símbolos obscuros. O termo “maçom” vem do inglês mason e do francês maçon. Significa “pedreiro”. Mas não pense que a maçonaria foi criada por simples pedreiros! No passado, essa palavra englobava as atividades de arquiteto, engenheiro e empreiteiro.

Sem dúvidas, a maçonaria é contrária ao cristianismo. E quem conhece um pouco da História sabe que, de fato, existiu um plano de domínio global por parte de famosos membros dessa sociedade secreta. Ela esteve envolvida em duas das maiores revoluções da Idade Moderna: a Americana, em 1776, e a Francesa, em 1789. Personalidades como Napoleão Bonaparte, Dom Pedro I, Churchill, Mozart e Goethe eram maçons. Além disso, pelo menos quatorze dos 44 presidentes dos Estados Unidos pertenceram à maçonaria.

Mas há muitos mitos e lendas em torno da maçonaria. Por exemplo, há especuladores afirmando que os mestres de obra do Egito antigo eram maçons! Por quê? Por causa das pirâmides, posto que o triângulo é símbolo maçônico... Outros vão mais além e asseveram que um certo maçom, chamado Hiram Abiff, foi o engenheiro-chefe do rei Salomão e responsável por erguer o grandioso Templo. Ou seja, por essa suposição risível, nem Salomão escapa! Até ele tinha ligação com a sociedade secreta em apreço.

Sei que existem apologistas sérios, compromissados com a verdade, que denunciam as práticas secretas da maçonaria de maneira equilibrada. Porém, há também caluniadores, que se baseiam em suposições para acusarem pastores de manterem ligação com a maçonaria. Por isso, eu digo: Cuidado! Você pode ser um maçom, de acordo com o julgamento injusto (Jo 7.24), calunioso (Mt 7.1), de certos “doutores” em maçonaria, que mencionam nomes de pastores pretensamente maçons e apresentam até o grau deles!

Eu mesmo tive de mudar a minha assinatura, que eu criara quando tinha apenas 15 anos! Além disso, passei a ter cuidado com abraços, apertos de mão, pois há paranoicos por toda a parte, querendo descobrir novos “pastores maçons”...

É claro que os maçons utilizam sinais secretos de identificação. Contudo, não podemos generalizar. Há pessoas que, inocentemente, sem conhecimento, os empregam. Na minha adolescência, por exemplo, eu incluía à minha assinatura três pontinhos. Por quê? Porque no meu nome a letra i ocorre três vezes. Uma em Ciro e duas em Zibordi. Quando eu descobri, no seminário, que a assinatura dos maçons — a qual forma um delta — possui três pontinhos (que denotam liberdade, igualdade e fraternidade), passei a empregar apenas dois pontinhos, em alusão aos dois is do meu sobrenome.

Em locais públicos, os maçons costumam posicionar os pés em esquadro. Ora, há várias pessoas que adotam essa postura corporal! Mas, o que fazem os paranoicos de plantão, caçadores de maçons? Generalizam. Dizem que todas as pessoas que endireitam a coluna e formam um esquadro, juntando os pés, são, no mínimo, simpatizantes da maçonaria...

Existe também o abraço maçônico. Se alguém abraçar uma pessoa em forma de xis, mantendo um braço por cima do ombro e outro por baixo, e bater em suas costas três vezes, trocando de posição por três vezes, com certeza trata-se de uma identificação entre maçons. Mas, para os caçadores de maçons, basta um pastor dar uns tapinhas nas costas de alguém para ser acusado de pertencer à maçonaria!

Muitos pastores já apertaram a minha mão encostando o dedo indicador em meu pulso — outro sinal de identificação maçônico, desde que o dedo indicador se mantenha por certo tempo no pulso da pessoa cumprimentada. Assim como eu assinava com três pontinhos (se bem que a minha assinatura nunca formou um delta), e do mesmo modo que pastores se abraçam com tapinhas nas costas, alguém pode apertar as mãos das pessoas de um modo parecido com o dos maçons, sem, contudo, pertencer à mencionada sociedade secreta.

Outro sinal de identificação, fora do templo maçônico, evidentemente, é passar a mão pelo cabelo — mas isso só se aplica a quem possui uma franja, com todo respeito aos calvos! E eu, curiosamente, desde a minha adolescência, quando demoro a cortar o cabelo, fico com uma pequena franja e tenho o costume (quase um cacoete) de passar a mão pelo cabelo... Que os paranoicos de plantão não vejam isso!

Pergunto ao leitor, diante dos sinais expostos: Você é ou não é maçom? Mas, cuidado ao responder, pois os caçadores de maçons poderão perceber algum sinal na sua maneira de escrever e gravar um vídeo no YouTube pelo qual o acusará de pertencer à aludida sociedade secreta, mencionando, inclusive, o seu grau...

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